Segurança diz que denúncia que facção atacou indígenas em aldeia no Acre não procede

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Na madrugada desta quinta-feira, 28, equipes de segurança pública chegaram à Aldeia Katukina, na Terra Indígena Rio Gregório, em Tarauacá, para investigar uma denúncia de invasão relatada na noite anterior. A informação foi divulgada pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

A denúncia mobilizou uma operação com a participação de policiais federais, militares, civis e guarnições do Grupo Especial de Fronteira (Gefron). As equipes enfrentaram desafios logísticos devido à localização da aldeia, que abrange uma área de 188.329 hectares e abriga as etnias Katukina e Yawanawá.

Após a chegada das forças de segurança e conversas com indígenas e líderes locais, foi constatado que a denúncia não procedia. Não houve confirmação de qualquer ataque ou invasão na aldeia. A coordenação das ações ficou a cargo da Polícia Federal, enquanto o governo estadual ofereceu apoio logístico e recursos humanos para a operação.

José Américo Gaia, secretário de Justiça e Segurança Pública, mencionou a atuação das equipes envolvidas na resposta à denúncia, destacando o trabalho do Estado para garantir a segurança nas áreas de difícil acesso do Acre.

Leia a nota na íntegra:

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), informa que, após denúncia efetuada na noite de quarta-feira, 27, relatando uma suposta invasão na Aldeia Katukina, na Terra Indígena Rio Gregório, em Tarauacá, equipes das Forças de Segurança enviadas chegaram ao local nas primeiras horas desta quinta-feira, 28.

Com aparato prontamente montado para atender a denúncia, equipes compostas por policiais federais, militares e civis, além de guarnições do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), ao chegarem ao local e conversarem com indígenas e lideranças, constataram que a denúncia não procedia e que não foi verificado nenhum ataque externo à aldeia.

O Estado, assim que acionado, não mediu esforços e empenhou as equipes de forma coordenada e imediata, mostrando agilidade e eficiência para atender a demanda, principalmente por ser um ponto isolado e de difícil acesso. Na terra indígena habitam os povos Katukina e Yawanawá, em uma área de 188.329 hectares.

Ressalta-se que a coordenação das ações foi de competência da Polícia Federal. O governo estadual atuou de forma subsidiária, oferecendo suporte logístico e de pessoal.

José Américo Gaia
Secretário de Justiça e Segurança Pública

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp