As eleições para a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre (OAB/AC) são realizadas nesta sexta-feira, 22. A candidata Marina Belandi, da chapa 5, vota às 10 horas da manhã, na sede da instituição; e Rodrigo Aiache, da chapa 7 e que busca a reeleição, vota às 13 horas.
O pleito, que definirá a gestão para o triênio 2025-2027, será realizado das 8h às 17h, de forma presencial, em Tarauacá (no Fórum Des. Mário Strano); Feijó (na sala da OAB/AC na Delegacia da Polícia Civil); Sena Madureira (na sala da OAB/AC no Fórum Des. Vieira Ferreira); Xapuri (na Rua Coronel Brandão, nº 1972, Bairro Aeroporto); e Epitaciolândia (na sala da OAB/AC no Fórum Des. Francisco das Chagas Praça).
A eleição tem sido marcada por intensa politização, polarização e disputas acaloradas, incluindo acusações de misoginia e pedidos de impugnação de candidatura.
Os embates começaram ainda no início da campanha, quando apoiadores da chapa 5, composta por Marina Belandi e Adriano Iurconvite, denunciaram ataques virtuais e tentativas de desqualificação. Além disso, recentemente, Marina foi alvo de um episódio envolvendo uma montagem com inteligência artificial, compartilhada por Marcus Vinícius Jardim, ex-presidente da OAB/AC e apoiador da chapa adversária. A montagem retratava a candidata de forma depreciativa, o que foi amplamente criticado como machismo institucionalizado.
Outros ataques incluíram insinuações sobre sua capacidade de oratória e acusações de que seria “comandada por homens”. Diante disso, Marina reforçou a necessidade de uma liderança que combata atitudes antiéticas e proteja a advocacia: “Estamos em um momento crucial para decidir qual OAB queremos para os próximos anos. É hora de reagir contra o machismo institucionalizado e refletir sobre a postura dos líderes que queremos representar nossa classe”, destacou.
Por outro lado, a assessoria da chapa 7, liderada por Rodrigo Aiache, afirmou que a chapa de Marina estaria promovendo desinformação e teve publicações nas redes sociais excluídas pela Comissão Eleitoral. Segundo o grupo, a chapa 5 poderá ser multada em até R$ 10 mil caso persista na divulgação de informações descontextualizadas.
Informações A Gazeta do Acre