MP oferece denúncia contra acusados de homicídio e tentativa de homicídio em Feijó

O Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC), por meio da Promotoria de Justiça Criminal de Feijó, formalizou a denúncia contra dois homens envolvidos na morte de um jovem de 21 anos e na tentativa de homicídio de um adolescente, crimes ocorridos em 20 de setembro de 2024. Entre os denunciados está um policial civil, que teria agido em conluio com um comparsa, conforme a promotoria.

De acordo com os detalhes da denúncia, os acusados agiram de maneira conjunta e, por motivo fútil, utilizaram um recurso que dificultou a defesa das vítimas. Durante o ataque, o jovem foi morto por disparos de arma de fogo, e o adolescente, de 16 anos, foi ferido na mesma ação.

O promotor de Justiça, Lucas Nonato, solicitou a responsabilização do policial civil pelos crimes de homicídio qualificado, tentativa de homicídio, fraude processual e por dirigir sob efeito de álcool. O comparsa também foi denunciado por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e por conduzir veículo sob efeito de álcool.

O caso ganhou repercussão nas últimas semanas, e, segundo as investigações, o assassinato aconteceu em Feijó, no interior do estado, quando o jovem e seus amigos estavam reunidos para consumir tereré. O ataque ocorreu enquanto o grupo estava na rua, e o jovem foi atingido por disparos vindos de um veículo. O adolescente também foi atingido, mas sobreviveu ao incidente.

Após o crime, a Polícia Civil do Acre, por meio da Corregedoria, iniciou uma investigação rigorosa sobre o possível envolvimento de um de seus próprios agentes no caso. Em comunicado oficial, a Corregedoria da Polícia Civil informou que enviou um delegado para Feijó para liderar as investigações, tendo representado pela prisão preventiva do policial civil e de seu comparsa. A prisão foi cumprida e, conforme informações divulgadas, as investigações continuam em andamento.

Até o momento, a Polícia Civil não revelou detalhes adicionais sobre o caso, mas garantiu que a apuração segue sob a supervisão da Corregedoria-Geral. A prisão do policial civil foi confirmada pela assessoria de imprensa da corporação.