Mais de um mês após a morte de milhares de peixes no Rio Acre, entre o Igarapé Judia e a comunidade Colibri, as causas do incidente ainda são desconhecidas. Autoridades ambientais, como a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMEIA), estão investigando o caso, enquanto o Ministério Público do Acre (MP-AC) abriu um inquérito para apurar responsabilidades.
O episódio, ocorrido em 5 de outubro, deixou moradores preocupados, com relatos de peixes de até 25 quilos encontrados mortos. A bióloga Paula Joseanny, do Instituto do Meio Ambiente do Acre (IMAC), alertou que a morte massiva desses animais pode ter impactos ecológicos duradouros.
A SEMA informou que o laudo das análises da água e dos peixes está em fase de finalização e deve ser divulgado na próxima semana. O MP-AC, por sua vez, solicitou documentos ao SEMEIA e laudos técnicos do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), mas não houve resposta até o momento.