Na tarde de sexta-feira (15), Rio Branco foi palco de um protesto contra a escala de trabalho 6×1, medida que, segundo os organizadores, representa um retrocesso nas condições laborais. O ato teve início às 16h na Praça da Revolução e seguiu em direção ao Terminal Urbano, próximo ao Shopping Aquiri.
Organizado por um coletivo de entidades, incluindo o Sindicato dos Urbanitários, o Sindicato dos Correios, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União da Juventude Comunista (UJC) — juventude do Partido Comunista Brasileiro (PCB) —, o coletivo Fogo no Pavio, o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) e a Juventude do PT (JPT), o protesto contou com a presença de lideranças políticas e trabalhistas, como o vereador eleito André Kamai (PT) e Leonardo Lani, superintendente da Delegacia Regional do Trabalho e Emprego.
A manifestação teve como foco o impacto da escala 6×1 sobre a classe trabalhadora. Para Ellay Aragão, representante da UJC, o ato não apenas denunciou a precarização do trabalho, mas também reforçou a necessidade de uma mobilização permanente. “Esta é uma luta que está apenas começando. Precisamos ocupar as ruas e manter viva a resistência da classe trabalhadora contra as opressões do capitalismo”, afirmou.
Os organizadores destacaram que a escolha do Terminal Urbano como ponto final da manifestação foi estratégica, visando aproximar o ato dos trabalhadores que utilizam o transporte público. Durante o trajeto, faixas e palavras de ordem ressaltavam a importância da união e da luta coletiva em defesa dos direitos laborais.
A manifestação ocorreu de forma pacífica e foi avaliada pelos organizadores como um importante passo para o fortalecimento da resistência frente a medidas que, segundo eles, aprofundam desigualdades sociais. Novos atos estão sendo planejados para dar continuidade à mobilização.