Uma onda de incêndios no aterro de inertes localizado na Estrada Transacreana, em Rio Branco, reacendeu a preocupação dos moradores da região. Este é o segundo episódio em poucos dias, e o foco atual já persiste há cerca de quatro dias, segundo relatos de moradores das imediações. A fumaça contínua levanta temores sobre a toxicidade, considerando que o aterro serve como depósito de resíduos. A Secretaria Municipal de Cuidados com a Cidade (SMCCI), por meio do secretário Joabe Lira, confirmou o incidente e declarou que equipes estão trabalhando para conter o avanço das chamas.
Um morador da região relatou a constância em que vem acontecendo os incêndios acompanhado de ondas de fumaça, prejudicando a saúde dos moradores. “Já faz cinco dias que está pegando fogo. A Secretaria de Cuidados com a Cidade diz que está resolvido, mas quando o fogo parece diminuir, o fumaceiro começa de novo,” relatou um morador próximo.
Em abril deste ano, a Justiça havia estabelecido um prazo de 150 dias para a desativação do aterro, três anos após o início do processo judicial. No entanto, a prefeitura conseguiu uma extensão do prazo até o final de 2025, permitindo que o local permaneça ativo enquanto é desativado de forma gradual. “Estamos em fase de desativação, mas tudo está sob controle”, afirmou Lira.
O primeiro incêndio foi registrado em 22 de outubro e foi controlado com o auxílio de oito caminhões-pipa e tratores, que cobriram as áreas afetadas com terra. De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), não houve danos graves ou feridos, e a hipótese de incêndio criminoso foi descartada.
Os moradores das proximidades do aterro aguardam uma resposta rápida dos órgãos competentes, uma vez que a fumaça tóxica compromete a saúde da vizinhança.