Iapen apura denúncias contra policiais penais após ameaças com armas em festas

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Um caso aconteceu na última sexta-feira (1º), no município de Feijó. Já o outro, aconteceu na madrugada de domingo (3), em Senador Guiomard.

A corregedoria do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) investiga duas denúncias de ameaças cometidas por policiais penais ocorridas durante o último fim de semana, no interior do Acre. Ninguém ficou ferido nas duas ocorrências.

O primeiro caso ocorreu na última sexta-feira (1º), no município de Feijó. Já o outro, aconteceu na madrugada de domingo (3), em Senador Guiomard. O diretor do Iapen, Marcos Frank, confirmou os casos e a abertura de apuração de falta infracional nos dois fatos.

A reportagem não conseguiu contato com os dois policiais suspeitos até a última atualização desta reportagem.

O delegado Marcílio Laurentino responsável pela delegacia de Feijó , informou que no caso ocorrido naquele município, o policial penal, que não teve a identidade revelada pelas autoridades, estava consumindo álcool junto com um advogado em uma conveniência quando o local encerrou as atividades.

Segundo Laurentino, os dois decidiram continuar bebendo e um amigo do advogado teria dado carona para o policial penal, utilizando o carro do advogado. Durante o trajeto, antes de chegar em outro bar, houve uma discussão entre eles, onde o policial alegou que o advogado só ‘defendia vagabundo’.

Ainda no depoimento, o advogado afirma que questionou a fala do suspeito que teria pego a arma e apontado para a cabeça do advogado. O advogado então saiu com o carro deixando o policial para trás.

No outro caso, em Senador Guiomard, segundo o diretor do Iapen, outro policial penal que também não teve a identidade informada, teria ameaçado populares numa localidade conhecida como Baixa Verde.

O suspeito foi preso pela Polícia Militar do município e teve sua arma apreendida. O diretor explicou que a Polícia Civil vai investigar os dois pelo crime de ameaça.

Também será feita uma apuração de falta infracional na corregedoria do Iapen. “Logo que nós tivemos conhecimento, nós encaminhamos para a apuração. Foi feito o contato pela Polícia Civil, foi encaminhada a documentação relatando os fatos e foi instaurado o procedimento”, garantiu.

O diretor também explicou que em casos como esse, a instauração do procedimento pode resultar na cassação preliminar do porte da arma, como medida de segurança e pode ser aberto um procedimento administrativo disciplinar, que pode levar o policial penal até a perda da função.

“O Instituto de Administração Penitenciária informa que não convalida com atitudes exageradas, desproporcionais e fora da lei. Informa ainda que deve ser instaurado um procedimento administrativo para investigar os fatos”, finalizou ele.

G1

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