A defesa de Eduardo da Costa Azevede, que assassinou a mãe a facadas solicitou um incidente de insanidade mental, alegando a necessidade de um exame psiquiátrico para determinar se Eduardo tinha plena capacidade de discernimento no momento do crime. A intenção era interromper temporariamente o processo até a conclusão da análise.
A juíza Carolina Bragança, contudo, rejeitou o pedido, observando que não há histórico de doenças mentais, consumo de substâncias ou atendimentos em centros especializados, como o CAPS, que fundamentem a necessidade do exame.
Considerando a gravidade do crime e a repercussão social, a juíza decidiu manter a prisão preventiva de Eduardo, com orientação para que ele fique separado de presos perigosos como medida de proteção.
O caso, ocorrido no Conjunto Esperança, segue sob investigação da Polícia Civil. Familiares da vítima manifestaram o desejo de que a justiça seja feita. Enquanto isso, Eduardo permanece detido à disposição da Justiça, e sua defesa ainda pode recorrer para tentar viabilizar uma avaliação psicológica em instância superior.