Acre participa da Cúpula do G20 Social, no Rio de Janeiro

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher) participou da Cúpula do G20 Social, uma iniciativa da presidência brasileira para ouvir as populações dos países do G20, com representantes da sociedade civil de todo o mundo para a construção conjunta de um documento de propostas discutidas ao longo de 2024. A Semulher esteve presente, à convite do Ministério das Mulheres, no painel “G20 e as Mulheres: Desenvolvimento econômico inclusivo e sustentável”, nesta sexta-feira, 15, no Rio de Janeiro.

O Painel contou com a presença de lideranças femininas e políticas como a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves; Janja Lula da Silva, primeira-dama do Brasil; a deputada federal Benedita da Silva e representantes selecionadas de Grupos de Trabalho e Grupos de Engajamento.

O Acre foi representado pela assessora especial da Secretaria de Estado da Mulher, Eloísa Ribeiro. De acordo com ela, essa oportunidade foi muito importante para dialogar junto com as autoridades e outros setores sociais. “Incluir as mulheres nesses processos sociais, de maneira igualitária, com equidade, foram alguns dos assuntos tratados. A Semulher se coloca à disposição para aprender, para escutar e participar desses debates porque nós podemos não só ajudar na construção do que está sendo elaborado aqui, quanto levar essas perspectivas para o Acre também”, salientou

As autoridades presentes discutiram temas urgentes para o fortalecimento econômico das mulheres, com ênfase em como a igualdade de gênero é um pilar central para o desenvolvimento sustentável, áreas como a pobreza feminina, a desigualdade no mercado de trabalho e a participação das mulheres em áreas estratégicas, considerando o impacto significativo que as mulheres enfrentaram nos últimos anos com o aumento da pobreza e da desigualdade no Brasil.

A ministra das Mulheres, Cida Gomes, ressaltou logo na abertura do evento, que leis como a da Igualdade Salarial entre Mulheres e Homens é uma das conquistas das mulheres, mas que, medidas assim carregam desafios para sua aplicação em razão de diversos setores sociais. “Nós não podemos abrir mão da igualdade salarial entre mulheres e homens, essa é uma luta histórica”, afirmou.