O Acre deve registrar um aumento no fluxo de umidade nesta sexta-feira, 18, conforme informações do Centro Gestor do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). As cidades do oeste do estado serão afetadas por um sistema de baixa pressão em médios níveis, que aumentará a nebulosidade, resultando em céu parcialmente nublado a nublado. No leste do estado, o céu deve permanecer parcialmente nublado. Há previsão de pancadas de chuva com trovoadas isoladas em todo o estado a partir da tarde, com ventos fracos.
Crise hídrica impactou na economia dos municípios acreanos
Em 2024, o Acre enfrentou uma seca severa e histórica, levando todos os 22 municípios a decretarem situação de emergência. Algumas cidades e comunidades ribeirinhas sofreram escassez de produtos, o que fez os preços de itens básicos, como alimentos e gás de cozinha, subirem drasticamente. Em Jordão, uma cidade isolada por via terrestre, o baixo nível do Rio Tarauacá fez com que o preço do botijão de gás de 13kg atingisse R$ 250, e o município declarou calamidade pública.
Em Sena Madureira, no Vale do Purus, o Rio Iaco chegou a registrar apenas 34 centímetros, enquanto em Brasiléia, no Alto Acre, o Rio Acre atingiu apenas 60 centímetros após quedas históricas em seu volume. Em Rio Branco, capital do estado, o nível do Rio Acre chegou a 1,23 metro, o menor valor em mais de 50 anos, no dia 21 de setembro.
Entretanto, desde o início de outubro, a situação começou a mudar com um aumento no volume de chuvas. No dia 14 de outubro, o nível do Rio Acre subiu mais de 1 metro em apenas 24 horas na capital, ultrapassando 2 metros pela primeira vez em 122 dias, chegando a 2,70 metros, de acordo com a Defesa Civil Municipal.