Advogado de defesa de Hildebrando Pascoal, o jurista diz que na época em que aceitou defender o ex-deputado federal ‘até os pássaros temiam voar no Acre’
A morte de Agilson Santos Firmino, o “baiano”, em julho de 1996, ainda desperta curiosidade e chama a atenção pelo requinte de crueldade empregado na época. O mecânico teve as pernas amputadas com a utilização de um motosserra. O fato ficou conhecido com o ‘Crime da Motosserra’.
No começo desta semana, o fato foi lembrado pelo advogado Sanderson Moura. Ele publicou em suas redes sociais um bate-boca entre ele é o promotor de Justiça, Leandro Portela Steffen, hoje já aposentado das funções públicas. Moura disse que houveram muitas coisas por trás do trecho do vídeo publicado que um dia virão à tona.
“HÁ 15 ANOS – SEGREDOS ATÉ HOJE NÃO REVELADOS | Julgamento de Hildebrando Pascoal no caso que ficou conhecido como “O Crime da Motosserra”. Há muitas coisas por trás desse vídeo que nunca foram reveladas! Um dia serão!”, escreveu Sanderson Moura.
Em outra publicação recente, o jurista diz que na época em que Hildebrando Pascoal foi preso acusado de liderar o ‘Esquadrão da Morte’, poucos ousavam defendê-lo e acrescenta que neste período, “até os pássaros temiam voar”, sinalizando que seu cliente foi duramente perseguido pelas instituições. Ao citar o autor F. Lee Bailey e um trecho do livro ‘A Defesa Não Pára’, ele comentou: “Lembrei-me muito do júri do Hildebrando Pascoal. Hoje é quase moda erguer a voz para defendê-lo. Mas na época de seu julgamento até os pássaros temiam voar”.