A Petrobras fez recorrentes reajustes nos preços dos combustíveis nas Refinarias (REAM). Isso ocorre desde Setembro de 2024, mas a estatal não tem divulgado como era de costume. Os novos valores seguem sendo repassados as Distribuidoras e, consequentemente, aos revendedores. Nesta semana, mais uma vez, houve alteração nos preços.
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Acre, Sindepac, por meio de seu Presidente Delano Lima e Silva, recebeu dezenas de reclamações dos revendedores. A alegação é que não há mais condições de segurar os preços atuais devido os constantes reajustes repassados pelas Distribuidoras aos postos.
Os prejuízos começam a aumentar e são diários, uma vez que os custos operacionais dos postos de combustíveis não são baixos. Essas mudanças nos preços das Distribuidoras não são informadas aos consumidores e até os proprietários de postos são pegos de surpresa.
O novo reajuste deve impactar entre 19 a 35 centavos de aumento nas bombas da gasolina. Já o diesel pode subir, em média, 25 centavos.
O Sindepac informa que o mercado de combustível no Brasil é livre e que cabe aos revendedores praticarem os preços que entenderem ser necessários para cobrir os custos operacionais de seus negócios.