Mulher denuncia ter sido estuprada por adolescente de 13 anos; caso repercute na Aleac

Relato de agressão e estupro repercute na Assembleia Legislativa do Acre

A Assembleia Legislativa do Acre foi palco de discussões acaloradas nesta terça-feira, 29, em resposta ao relato de agressão e estupro feito por Neuma Braga, que se tornou público nas redes sociais. O incidente ocorreu em Feijó no último 31 de agosto, quando a vítima, de 38 anos, denunciou ter sido atacada por um adolescente de 13 anos.

O deputado Adailton Cruz (PSB), que revelou ser amigo de Neuma e já ter trabalhado com ela, expressou sua indignação e tristeza ao ouvir sobre o ocorrido. “Esse tipo de gente não merece nem viver entre nós. Peço às autoridades de segurança de Feijó e do Estado que tomem as devidas providências para que a justiça seja feita”, afirmou Cruz, destacando a necessidade de um posicionamento firme das Forças de Segurança.

O deputado Tanizio Sá (MDB) apoiou a solicitação de Cruz e reforçou a urgência de uma resposta efetiva do Estado frente a situações de violência contra mulheres. “Precisamos que o Estado atue com rigor em casos como esse”, enfatizou Sá.

A deputada Michele Melo (PDT) também se manifestou em prol da vítima, ressaltando que Neuma merece justiça e que o agressor deve ser responsabilizado. “Nós estaremos de mãos dadas lutando pelo mínimo que ela tenha justiça. Somos um dos Estados que mais cometem crimes contra mulheres”, declarou Melo, reforçando a necessidade de medidas mais eficazes para combater a violência de gênero.

O deputado Marcus Cavalcante (PDT), que representa a região de Feijó, lembrou que a impunidade em casos de violência é uma preocupação recorrente. Ele citou um caso recente de feminicídio que chocou a comunidade e pediu que as Forças de Segurança sejam acionadas para combater essa situação alarmante. “Um crime dessa natureza está impune até hoje. Feminicídio, homicídio. Neste final de semana um homem matou uma mãe na frente de uma criança de 7 anos. Precisamos acionar as Forças de Segurança. Isso depõe contra todos nós”, concluiu Cavalcante.