Mortandade de peixes no Rio Acre leva MP a investigar possíveis causas de contaminação

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Uma investigação foi iniciada pelo Ministério Público do Acre (MPAC) após a morte de milhares de peixes e crustáceos no Rio Acre, em Rio Branco. O promotor Alekine Lopes, responsável pela Promotoria de Meio Ambiente da Bacia Hidrográfica do Baixo Acre, anunciou nesta quinta-feira (10) a abertura de um inquérito civil para apurar as circunstâncias que levaram a esse fenômeno.

Os primeiros relatos sobre a mortandade ocorreram no último domingo (6), quando moradores da região entre o Igarapé Judia e a comunidade Colibri notaram a presença de peixes mortos. Para investigar as causas, a promotoria contará com o apoio de órgãos ambientais que devem apresentar informações em até 10 dias. Entre as possibilidades que estão sendo consideradas, Lopes mencionou a contaminação química e a chuva ácida como potenciais fatores responsáveis pela morte dos animais.

As equipes de fiscalização ambiental já visitaram matadouros e frigoríficos da área, mas não encontraram evidências de irregularidades que pudessem estar ligadas à contaminação do rio. Lopes ressaltou que, se a investigação apontar para a responsabilidade de alguma atividade humana, o autor poderá ser processado com base na Lei de Crimes Ambientais.

A ocorrência de uma chuva ácida na última semana também é uma das linhas de investigação. Este fenômeno pode resultar da mistura de gotas de chuva com poluentes atmosféricos, frequentemente associados a queimadas na região. A equipe do MPAC está analisando esses fatores para determinar se houve alguma correlação.

Para auxiliar na investigação, o governo do estado e a prefeitura de Rio Branco estão coletando amostras da água do rio. Um laudo pericial, que trará informações sobre a qualidade da água e suas implicações para a fauna local, deve estar pronto dentro de 10 dias. A preocupação com a saúde do ecossistema e os possíveis impactos na população local são temas centrais da investigação, que busca garantir a proteção ambiental e a segurança da comunidade.

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp