Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão em greve há 101 dias nesta quinta-feira, 24, reivindicando reestruturação de carreira, melhores condições de trabalho e maior investimento em tecnologia. A paralisação, que teve início em 16 de julho, ainda não avançou em negociações com o Governo Federal.
Etenne Hugo, analista do seguro social, informou que o impasse permanece, já que o Ministério da Gestão e Inovação e o próprio INSS não chegaram a um consenso. A mobilização envolve apenas os servidores da capital, sem adesão das unidades do interior.
A Agência de Previdência Social (APS) de Rio Branco informou que os atendimentos de perícia médica e avaliação social seguem funcionando normalmente, mediante agendamento. Outros serviços estão sendo realizados de forma remota, através do aplicativo “Meu INSS” e do telefone 135.
No dia 10 de outubro, servidores de várias regiões do país foram a Brasília, onde organizaram atos de protesto, incluindo manifestações no Ministério da Gestão, no INSS, no Palácio do Planalto e no Ministério da Fazenda. Segundo Hugo, ainda não há perspectivas de novas negociações, e o Governo não demonstrou interesse em retomar o diálogo.
“Estamos em contato com parlamentares na tentativa de reabrir a mesa de negociações, mas até agora o Governo tem se mantido inflexível”, declarou o analista.