Com risco de desmoronamento, Defesa Civil interdita calçadão do Novo Mercado Velho

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O governo do Acre, por meio da Defesa Civil estadual, realizou na manhã desta sexta-feira, 11, uma vistoria na Passarela Joaquim Macedo e no calçadão do Novo Mercado Velho, em Rio Branco. O objetivo foi avaliar as condições estruturais da área, que sofreu abalos devido à movimentação do solo provocada pela cheia e seca do Rio Acre nos últimos anos.

O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, esteve no local e destacou a necessidade de interditar totalmente a área, para a realização das obras e garantia da segurança dos pedestres.

Segundo o gestor, a movimentação do solo é constante, com deslocamento de um centímetro a cada dois dias, o que representa um risco crescente para a população e os comerciantes da região. “Esse fenômeno se acelerou durante o ano, demandando um grande cuidado, devido à sua extensão e por se tratar de um ambiente tombado. A intervenção é de extrema importância”, afirmou.

A área afetada inclui a estrutura da passarela e 270 metros do calçadão do Novo Mercado Velho. Com o apoio da Defesa Civil Municipal, a movimentação do solo vem sendo acompanhada por diversas instituições estaduais, como a Secretaria de Obras Públicas (Seop), o Departamento de Estradas e Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) e a Secretaria de Habitação e Urbanismo (Sehurb), entre outras.

Em meio aos preparativos para a interdição, o governo está dialogando com os comerciantes da área de risco, com o objetivo de encontrar soluções que garantam tanto a segurança quanto a viabilidade econômica dos negócios.

Segundo o coronel Batista, “todos os esforços estão sendo feitos para que a intervenção seja definitiva e traga segurança para a região da orla”. O governo do Estado, com o Ministério Público do Acre (MPAC), segue aberto ao diálogo com os comerciantes, buscando soluções que assegurem a integridade de todos os envolvidos. Neste primeiro momento, apenas os comerciantes da orla serão movimentados, mantendo os comerciantes que atuam nos prédios mais afastados da área de erosão.

 

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