O julgamento de Juscelino Romeu de Almeida, 46, acusado do homicídio e ocultação do cadáver da jovem Rayres Silva Ferreira, 23, foi concluído nesta sexta-feira (18) no fórum da Comarca de Brasiléia. A sessão foi presidida pelo juiz de Direito Clovis de Souza Lodi, que sentenciou o réu a 32 anos de prisão em regime fechado.
O crime ocorreu em agosto de 2023, quando Rayres, mãe de um bebê de oito meses, desapareceu após um encontro com Juscelino. Buscas foram realizadas no rio Acre por três dias, mas apenas a bicicleta e algumas peças de roupa foram encontradas. A polícia suspeita que Juscelino tenha esquartejado o corpo da jovem e jogado partes no rio para ocultar o crime.
A investigação revelou que Juscelino mantinha um relacionamento abusivo com a vítima e não aceitava o fim do romance. Ele teria premeditado o crime, levando Rayres para a casa de seu pai, onde a matou enquanto ela dormia, e em seguida ocultou o corpo.
Após o crime, o acusado fugiu para a Bolívia e, posteriormente, para o estado do Amazonas, onde foi capturado pela Polícia Civil de Brasiléia, em uma operação coordenada pelo delegado Erick Maciel.
Durante o julgamento, familiares de Rayres acompanharam o caso e expressaram indignação com a postura do réu, que tentou desqualificar a vida da vítima. Eles afirmaram acreditar que a justiça foi feita ao final da sentença.
Juscelino, que já possuía antecedentes criminais, foi transferido para o presídio estadual Francisco de Oliveira Conde (FOC), onde aguardava julgamento desde o ano passado.
Informações O Alto Acre