Nesta terça-feira (24), Rio Branco alcançou a marca de segunda cidade mais poluída do Brasil, de acordo com dados da plataforma de monitoramento ambiental IQAir. A qualidade do ar na capital do Acre atingiu níveis alarmantes, com um Índice de Qualidade do Ar (AQI) de 206, considerado “muito insalubre”, e uma concentração de 130,9 µg/m³ de partículas finas (PM2.5). Apenas uma cidade no país registrou um índice pior.
Esse nível de poluição é classificado como altamente prejudicial à saúde, especialmente para pessoas com condições respiratórias preexistentes, além de grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos. Com o ar em condições “muito insalubres”, a recomendação é que todos os moradores limitem atividades ao ar livre e usem máscaras de proteção ao se exporem ao ambiente externo.
As partículas PM2.5, as mais detectadas na medição, são responsáveis por uma série de problemas respiratórios, já que sua dimensão reduzida permite que penetrem profundamente nos pulmões. A exposição prolongada a esse tipo de poluente aumenta o risco de desenvolver ou agravar doenças pulmonares e cardiovasculares.
A poluição em Rio Branco está diretamente associada ao aumento das queimadas na Amazônia, que se intensificam durante a estação seca. O acúmulo de material particulado no ar impacta diretamente a qualidade de vida dos habitantes, além de aumentar a procura por serviços de saúde devido a complicações respiratórias.