Nesta segunda-feira, 23, a qualidade do ar em Rio Branco foi classificada como insalubre, de acordo com os indicadores ambientais. O nível registrado de 105 no índice de qualidade do ar é preocupante, especialmente para grupos sensíveis, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias pré-existentes. A concentração de partículas inaláveis finas (PM2.5) chegou a 33 µg/m³, ultrapassando os níveis considerados seguros para a saúde.
Essas partículas, com menos de 2,5 micrômetros de diâmetro, são pequenas o suficiente para entrar nos pulmões e até na corrente sanguínea, causando sérios problemas de saúde. As consequências da exposição prolongada a esse poluente incluem tosse, irritação na garganta, dificuldade respiratória e agravamento de condições como asma e outras doenças respiratórias crônicas. Além disso, os impactos podem se estender ao sistema cardiovascular, aumentando os riscos de doenças no coração.
Mesmo pessoas saudáveis podem sentir desconforto ao permanecerem expostas ao ar insalubre por longos períodos. Especialistas recomendam reduzir as atividades ao ar livre, especialmente em áreas com alta concentração de poluentes. O uso de máscaras protetoras também é indicado para aqueles que precisam sair de casa, minimizando os riscos à saúde.
O aumento na poluição do ar em Rio Branco estar relacionado a fatores como a fumaça de queimadas, que afeta diversas regiões da Amazônia nesta época do ano, além de outros poluentes urbanos. A previsão é de que os níveis continuem elevados nos próximos dias, o que demanda atenção redobrada por parte da população e das autoridades de saúde.
Medidas preventivas, como evitar atividades físicas intensas ao ar livre e manter ambientes internos ventilados e filtrados, são essenciais para minimizar os impactos negativos da má qualidade do ar. Especialmente nos dias em que o nível de poluição atinge níveis insalubres, como hoje, essas precauções são fundamentais para preservar a saúde de todos.