Rio Branco registra pior qualidade do ar entre as capitais brasileiras, com índice 60 vezes acima do limite da OMS

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Rio Branco, capital acreana apresentou uma leve melhora na média de concentração de material particulado em comparação com a última terça-feira, 3. No entanto, ainda lidera como a capital com a pior qualidade do ar no Brasil, segundo dados atualizados pela plataforma IQAir, na manhã desta quarta-feira, 4.

De acordo com medidores da plataforma IQAir, o Índice de Qualidade do Ar (IQA) em Rio Branco atingiu 450 µg/m³ por volta das 9h, colocando a cidade no grau mais alto de risco, classificado como “Perigoso”. Esse nível é 60 vezes superior ao limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 15 µg/m³. Com esse índice, Rio Branco superou Porto Velho, capital de Rondônia, que frequentemente tem os piores níveis de qualidade do ar e marcou 390 µg/m³.

Além disso, a plataforma Purple Air, que monitora em tempo real a qualidade do ar, mostrou que dois dos três sensores instalados na capital acreana registraram níveis acima de 100 µg/m³, reforçando o alerta para a crítica situação do ar na cidade.

Atualmente a população de todo o estado do Acre, principalmente da capital, tem sofrido com a forte onda de fumaça oriunda das inúmeras e grandes queimadas que tem assolado não só a Amazônia brasileira, como também dos países vizinhos. A baixa umidade do ar também tem impactado significativamente a saúde da população e causado sérios prejuízos à respiração, contribuindo para os aumentos de casos de síndrome respiratória.

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