Rio Branco, capital do Acre, registrou um índice de qualidade do ar (AQI) extremamente preocupante nesta segunda-feira, 25 de setembro de 2024, alcançando 237, conforme dados da estação AcreBioClima, localizada na Universidade Federal do Acre (UFAC). O principal poluente identificado é o material particulado fino (PM2.5), que atingiu a concentração de 162,3 µg/m³, o que classificou a qualidade do ar como “muito insalubre”.
O nível alarmante do AQI significa que o ar da cidade pode representar sérios riscos à saúde de todos os seus habitantes, independentemente de estarem em grupos de risco ou não. Especialistas recomendam que a população evite atividades ao ar livre e mantenha portas e janelas fechadas. O uso de máscaras adequadas e purificadores de ar também é aconselhado para minimizar a exposição às partículas nocivas.
No ranking de qualidade do ar em tempo real das cidades brasileiras, Rio Branco ocupa a primeira posição com o índice mais alto, seguido por Porto Velho (177), Manaus (137) e São Paulo (102). Enquanto Curitiba e Recife apresentam níveis de poluição bem mais baixos, com índices de 83 e 33, respectivamente. Esses dados reforçam a situação crítica enfrentada pela região Norte, que, nesta época do ano, sofre com os efeitos das queimadas e a intensificação da seca.
O monitoramento da qualidade do ar na capital acreana é realizado de forma colaborativa, com o apoio de estações automáticas e voluntárias, e visa alertar a população sobre os riscos ambientais e sanitários decorrentes da poluição.