Pedidos de direito de resposta, assédio, “vaca mecânica” e troca de acusações marcam último debate antes da eleição

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O debate realizado pela TV Gazeta, o último desta campanha, que aconteceu na noite de sábado (28) foi marcado por troca de acusações, lembranças de casos de assédio e sucessivos pedidos de direito de resposta. Além da promessa de que a “vaca mecânica” irá funcionar.

Veja os principais pontos:

Polícia batendo na porta e governador citado por problemas com a Justiça

Bocalom perguntou por que Marcus Alexandre é acostumado ter a Polícia na sua porta. Marcus Alexandre negou a acusação em forma de pergunta e pediu para Bocalom destinar a pergunta ao governador Gladson Cameli, que já foi citado em operações judiciais.

“Pergunte ao governador. Era o senhor mesmo que há tempos atrás falava dele, o acusava e induzia as pessoas a não votar nele. Sobre mim saiba que não tenho sequer uma condenação. Sou ficha limpa”, declarou.

“Se tivesse que bater em alguém seria em quem rouba o dinheiro público”, rebateu Bocalom

Ao dizer que jamais mandou bater em margaridas e garis, o candidato Tião Bocalom afirmou que, se tivesse que mandar bater em alguém seria em quem rouba dinheiro público, e acusou Marcus Alexandre de ser conivente com desvios de recursos.

Pedidos de direito de resposta

Pela acusação de Bocalom, Marcus Alexandre teve o pedido de direito de resposta concedido. Outros pedidos foram feitos e Bocalom teve um concedido, mas ao responder ele trocou os assuntos e foi advertido pelo mediador do debate.

Bocalom x Jarude no assunto de assédio sexual

O candidato Tião Bocalom acusou Jarude de proteger Marcus Alexandre em um comentário e levou uma invertida do opositor. “Quem costuma proteger os outros aqui é o senhor que, inclusive, protegeu um apoiador que trabalha com o senhor condenado por assédio”, disse.

“Candidato novo em roupas velhas”, diz Marcus Alexandre sobre Jarude

Marcus Alexandre e Jarude também tiveram momentos de tensão. Alexandre acusou Jarude de ser um candidato novo em roupagem velha.

Rebatendo Marcus Alexandre, Jarude usou da ironia e disse que se o emedebista fala tanto em roupa que deveria procurar ajuda do agenciador de moda Alex Thomas.

Polarizar a qualquer custo e mandatos inacabados

O candidato Jenilson Leite afirmou que apesar de tentarem polarizar a disputa a qualquer custo, há outras vias para a disputa municipal.

“O que a gente vê aqui é o seguinte: são dois candidatos que juntos já governaram por mais de 10 anos e estão aqui para trocar críticas ao invés de falar de propostas”, diz.

Jenilson afirmou ainda que é sabido que Bocalom será candidato ao Senado correndo o risco de, em caso de vitória, não terminar o mandato.

“Marcus Alexandre já fez isso de não terminar o mandato. Bocalom já disse que será candidato ao Senado e por isso Petecão saiu do lado dele, portanto já pensa em se afastar”, declarou.

Agressividade com as mulheres 

O candidato a prefeito de Rio Branco pelo PSB, Jenilson Leite, afirmou durante o debate que sobre a gestão de Tião Bocalom paira uma nuvem negra, no tocante a agressividade contra as mulheres. O candidato socialista perguntou se Bocalom não gostaria de pedir desculpas a repórter Kesia Melo com a qual, segundo Jenilson, Bocalom foi agressivo ao ser questionado sobre supostos assédios.

“Sobre sua gestão paira essa nuvem negra no que trata de em agressividade com as mulheres. Quando a repórter perguntou o senhor foi ríspido com ela. O senhor não gostaria de aproveitar e pedir desculpas a ela?”, questionou.

Bocalom por sua vez afirmou que o assunto é sempre citado por candidatos sem propostas e disse que a Justiça tratou dos casos de assédio.

“Quem me conhece sabe o quanto eu respeito e valorizo as mulheres. As pessoas sabem como tratei minha esposa quando estava doente. Sobre acusações de assédio eles foram levados a Justiça”, declarou.

Quando falava sobre instalar novos programas, Bocalom citou que a “vaca mecânica” irá funcionar na próxima gestão.

No último bloco do debate os candidatos tiveram um minuto para as considerações finais, onde, cada um teve o espaço para pedir o voto do cidadão rio-branquense.

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