O Rio Acre segue em estado de alerta com o nível da água estabilizado em apenas 1,30 metros, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (5) pela Defesa Civil. Nos últimos dois dias, o nível permaneceu inalterado, mas a perspectiva não é otimista. Com a ausência de chuvas significativas previstas para as próximas semanas, há o temor de que o rio alcance uma nova marca histórica, superando o recorde negativo de 1,25 metros registrado em outubro de 2022.
Consequências do baixo nível
O baixo nível das águas traz sérias complicações para a vida das populações ribeirinhas e rurais de Rio Branco e região. A navegabilidade no rio, crucial para o abastecimento de comunidades isoladas, está severamente prejudicada, o que afeta tanto o transporte de insumos essenciais quanto o escoamento da produção agrícola local.
Além disso, a crise hídrica ameaça o abastecimento de água potável para muitas dessas comunidades, que dependem diretamente do rio para suas necessidades diárias. A escassez de água para consumo humano já é uma preocupação crescente entre as autoridades e organizações locais.
Desafios e incertezas
Com as previsões meteorológicas indicando poucas chances de chuvas significativas nos próximos dias, a situação do Rio Acre permanece incerta. A Defesa Civil e outras entidades monitoram atentamente o comportamento do rio, mas as soluções para minimizar os impactos causados pela baixa do nível das águas ainda parecem distantes.
Caso o nível continue a cair, as autoridades locais precisarão intensificar os esforços para garantir o abastecimento de água potável e o acesso a alimentos e outros recursos para as populações mais vulneráveis.