Mesmo com chuva, rio Acre continua baixando e estiagem se agrava em Rio Branco

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O Rio Acre voltou a registrar queda em seu nível, atingindo 1,27 metro na manhã desta sexta-feira (27), de acordo com a medição da Defesa Civil Municipal. A redução de seis centímetros em relação ao dia anterior reflete o cenário crítico da estiagem prolongada, que já ultrapassa três meses sem chuvas consistentes em Rio Branco.

A capital acreana contabilizou apenas duas chuvas de maior relevância durante o mês de setembro, nos dias 6 e 25, somando 32,08 milímetros de precipitação. Fora essas datas, apenas chuviscos esparsos foram observados, o que não foi suficiente para aliviar a situação. Nas últimas 24 horas, não houve registro de chuva, contribuindo para a persistência do quadro de seca extrema.

No último dia 21, o rio chegou à sua menor cota histórica, marcando 1,23 metro. Desde então, houve uma breve recuperação de 12 centímetros, mas a tendência de queda se mantém, com o nível oscilando em patamares críticos.

A seca prolongada tem consequências diretas na vida dos mais de 387 mil moradores de Rio Branco, afetando principalmente o abastecimento de água e a produção agrícola. Pequenos produtores rurais têm sofrido com a falta de água para irrigação, comprometendo colheitas e a economia local. Na zona urbana, a escassez também tem gerado preocupação, especialmente quanto à regularidade no fornecimento de água potável.

A ausência de chuvas é uma constante desde o meio do ano. Em agosto, apenas uma precipitação mínima de 1,06 milímetro foi registrada, enquanto o mês de julho passou sem qualquer ocorrência de chuva.

Diante desse quadro, as autoridades permanecem em estado de alerta, monitorando o nível do rio e a possibilidade de chuvas que possam aliviar a situação. O cenário, no entanto, ainda é incerto, e a população de Rio Branco segue enfrentando as consequências de um dos períodos de estiagem mais severos já registrados.

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