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Madeira ilegal e móveis são apreendidos em polo moveleiro após suspeita de fraude em vendas realizadas por detentos

Por Por Kauã Lucca, da Folha do Acre

Equipes do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) apreenderam, na manhã desta segunda-feira, 23, madeira ilegal e móveis fabricados no Polo Moveleiro de Rio Branco por detentos, sob suspeita de irregularidades na prestação de contas de móveis vendidos.

Em nota oficial, o Iapen-AC confirmou que foi apresentada à presidência uma prestação de contas referente à venda de materiais fabricados no Polo Moveleiro de Rio Branco, na qual não constavam os valores arrecadados de alguns itens anunciados como vendidos.

Segundo informações, a prestação de contas estava relacionada a produtos vendidos na Expoacre 2024. Embora o documento apresentasse um lucro de R$ 3 mil, não incluía a venda de uma mesa avaliada em mais de R$ 16 mil. A mesa em questão, junto a outras peças de tapeçaria, foi exposta no estande do Iapen-AC na feira.

Durante a fiscalização desta segunda-feira, a equipe encontrou no polo a mesa que deveria ter sido vendida na Expoacre e outras oito tábuas destinadas à produção de mesas semelhantes. A origem da madeira usada não foi comprovada, resultando em sua apreensão. Detentos informaram que a mesa, supostamente vendida, estava sendo reformada devido a avarias antes de ser entregue ao comprador. Além da madeira, duas mesas que estavam à venda também foram apreendidas.

O governo anunciou a abertura de um procedimento administrativo para investigar o caso.

Veja a íntegra da nota:

O governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), informa que foi apresentado à presidência da autarquia uma prestação de contas sobre a venda de materiais fabricados no Pólo Moveleiro de Rio Branco e verificou-se que não constavam os valores arrecadados de alguns itens anunciados como vendidos.

Com isso, a presidência do Iapen empreendeu diligência até a unidade de produção para averiguação, onde fez a apreensão de madeira de origem não comprovada e de móveis já fabricados. Foi determinada também a abertura de procedimento administrativo para apuração dos fatos.

Marcos Frank Costa
Presidente do Iapen

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