A densa fumaça que paira sobre o Acre está prejudicando significativamente as operações aéreas no estado, levando à suspensão de voos realizados pelo Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) em áreas fora de Rio Branco. A restrição afeta diretamente as operações de resgate em regiões mais remotas, dificultando o atendimento a emergências em locais isolados.
Em uma recente entrevista ao Ac24horas, o coronel Atahualpa Ribera, diretor da Secretaria de Estado de Segurança Pública, explicou que as condições de visibilidade atuais não são adequadas para voos seguros. “A equipe, já preocupada com isso, levantou a aeronave para fazer o teste, ver até que ponto dava pra voar. Realmente não dá pra ir pra longe. Talvez numa emergência, aqui na capital, a gente conseguiria atender, mas para um pouco mais distante o voo não fica seguro. Para nós, a quantidade de fumaça hoje realmente dificulta o atendimento. Nós ficamos impedidos por conta desta fumaça”, declarou Ribera ao site Ac24horas.
Segundo os pilotos do Ciopaer, a visibilidade horizontal nesta segunda-feira (2) era de apenas 500 metros, muito aquém dos 7.000 metros exigidos para garantir a segurança das operações aéreas. O fenômeno compromete não apenas a segurança dos voos, mas também a capacidade de resposta rápida a emergências no interior do estado.