Frigorífico é interditado por descumprir normas sanitárias e ambientais em Mâncio Lima

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), através da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Meio Ambiente da Bacia Hidrográfica do Juruá, obteve uma decisão favorável em ação civil pública contra a Cooperativa dos Pecuaristas do Vale do Juruá, resultando na interdição do frigorífico de Mâncio Lima por descumprimento de normas sanitárias e ambientais.

Diversas vistorias realizadas pelo Núcleo de Apoio Técnico (NAT), órgão auxiliar do MPAC, identificaram várias irregularidades, como condições precárias de higiene, estrutura inadequada no local de abate, presença de cães nas áreas internas e externas, vazamentos de sangue e resíduos, além da contaminação de cursos d’água.

O frigorífico já havia sido interditado anteriormente pela Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento (Sempro) devido a graves problemas sanitários e ambientais. Em agosto de 2024, uma nova inspeção constatou que 39 das 55 exigências de adequação ainda não tinham sido cumpridas.

Mesmo assim, o estabelecimento voltou a operar em desacordo com as legislações ambientais, sanitárias e consumeristas, colocando em risco a saúde dos consumidores. Diante dessa situação, a promotora de Justiça Manuela Canuto solicitou a interdição imediata do frigorífico, sob pena de multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.

Considerando os riscos à saúde pública e ao meio ambiente, o juiz da Vara Cível da Comarca de Mâncio Lima, José Leite Neto, acolheu o pedido do MPAC. Para retomar as atividades, o frigorífico deverá atender às exigências sanitárias e ambientais. O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Acre (Idaf), a Vigilância Sanitária Municipal e o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) foram notificados para monitorar o cumprimento das medidas.

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