O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) ressaltou nesta quarta-feira (4), na Assembleia Legislativa do Acre, o anúncio feito pelo governo federal sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre. Ele ressaltou que isso terá reflexos direto na economia do Acre, principalmente no Orçamento do Estado para 2025.
“Logo após as eleições vamos ser chamados a fazer essa discussão na Assembleia. Se temos nesta casa uma LDO que jogou para baixo a projeção do Orçamento, não podemos aceitar que a peça orçamentária não venha atualizada a partir da nova realidade da economia nacional. Isso tem implicações no orçamento dos poderes, nos valores das emendas parlamentares e nos planos de cargos e salários dos servidores públicos. Os argumentos da equipe de governo caíram por terra. O que impediam de sinalizar com uma série de reivindicações que essa Casa discute, se usou como cortina de fumaça a crise das enchentes no Rio Grande do Sul. Caíram por terra. Os argumentos do secretário de Educação viraram novamente fumaça, em meio à fumaça que toma conta o Estado do Acre. Os argumentos da equipe econômica se desmontaram todos”, disse Edvaldo Magalhães.
“Eu trago esse registro como uma boa nova. O que fez essa economia crescer tanto fora da curva no segundo semestre? Não foi um crescimento localizado como ocorreu no ano passado, que foi muito concentrado apenas no agronegócio. Foi um crescimento diversificado. O crescimento no setor de Serviços extraordinários, cresceu a Indústria, cresceu o Comércio. Portanto, um crescimento sustentado e sustentável. O que vai fazer com que nós viremos o disco no debate orçamentário nesta Casa”, frisou.
O Brasil registrou crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2024 (ante o primeiro trimestre do ano). Os dados são da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda divulgados ontem (3) pelo Instituto de Geografia e Estatísticas (IBGE).
“A projeção do PIB do Brasil para este ano, de forma conservadora, já está de 2,8%. As agências mais realistas já estão apontando que nós podemos ter um crescimento acima dos 3%. A arrecadação do governo federal nos meses de junho, julho, e agora em agosto, tudo indica que baterá também recorde, justamente nos meses que foi pintado aqui como os meses de catástrofes”, disse Edvaldo Magalhães.