Bocalom decreta situação de emergência em saúde pública e ambiental devido à crise climática

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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), decretou neste sábado, 21, situação de emergência em saúde pública e ambiental no município, em resposta à grave crise climática proveniente das grandes queimadas que tem assolado a capital acreana nas últimas semanas. O decreto, com validade de 90 dias, foi adotado com o objetivo de proteger a saúde da população e garantir ações rápidas para combater os efeitos nocivos da poluição atmosférica.

“Estamos passando por uma situação muito difícil e precisamos agir rapidamente para proteger a saúde da nossa gente,” afirmou Bocalom, ao explicar a urgência da medida. A decisão foi tomada após orientação do Ministério da Saúde e permitirá à Prefeitura acessar recursos federais adicionais. “Com a assinatura deste decreto, ganhamos uma ferramenta importante para buscar esses recursos e garantir que nossa população tenha o cuidado e a assistência necessários,” acrescentou.

A fumaça, proveniente das queimadas e incêndios florestais que afetam a região, tem elevado os índices de poluição do ar a níveis alarmantes. O prefeito alerta para os riscos e cuidados que a população deve tomar nesse momento de crise e diz, “a saúde da população está em risco, especialmente crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias. Precisamos ser rápidos e eficazes para mitigar esses danos.”

Ao lado de membros de seu secretariado municipal, Bocalom enfatizou que a gestão continuará atuando de forma incisiva. “Nossa prioridade é agir de maneira ágil, visando minimizar os impactos dessa situação e garantir que todos tenham acesso ao atendimento necessário.”

O prefeito também reforçou a importância de a população seguir as recomendações das autoridades de saúde. “Pedimos que todos evitem atividades ao ar livre, especialmente durante os horários em que a concentração de fumaça é maior. Mantenham os ambientes internos ventilados e, caso sintam sintomas como falta de ar ou irritação nos olhos, procurem atendimento médico imediatamente,” disse.

Com o decreto, o município poderá coordenar esforços com as esferas estaduais e federais, além de buscar recursos emergenciais. “Esses recursos nos ajudarão a estruturar campanhas de conscientização, ampliar os atendimentos médicos e adquirir equipamentos para monitorar a qualidade do ar,” explicou Bocalom.

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