A 2ª Vara do Tribunal do Júri decidiu pela continuidade da prisão preventiva de Gabriel Lima de Almeida, acusado do homicídio de sua esposa, Luzivânia Araújo. O crime ocorreu em julho do ano passado, quando Gabriel disparou dois tiros na cabeça de Luzivânia na frente dos filhos do casal, de 7 e 4 anos. A tragédia se desenrolou na residência da família, localizada no bairro Plácido de Castro, em Rio Branco.
O juiz Alesson Braz, responsável pela decisão, ressaltou que, até o momento, a situação processual do réu não apresentou alterações significativas que pudessem levar à revogação da prisão preventiva. A decisão do magistrado também estabelece que o julgamento de Gabriel será marcado para a primeira data disponível no calendário do tribunal. A medida será reavaliada dentro de 90 dias.
Conforme o Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC), Gabriel havia se entregado à Polícia Militar do Acre (PM-AC) logo após o crime, portando a arma utilizada no homicídio. A denúncia do MP-AC revela que Gabriel havia feito diversas ameaças à vítima anteriormente, incluindo no local de trabalho de Luzivânia, onde chegou a alegar sua ligação com uma facção criminosa como parte de suas ameaças para tentar reatar o relacionamento.