Educação contesta ameaça de greve e mostra limites para reajustes no estado

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A Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEE), em nota aos pais de alunos da rede estadual, informou que a equipe econômica do governo do Estado tem tratado com transparência a recomposição das tabelas dos professores efetivos, justificando a posição contrária à greve determinada pelo Sinteac, a partir de amanhã na rede estadual.

Na nota, o secretário Aberson Carvalho mostra que o governo concederá os 3% pleiteado pela categoria em três parcelas, sendo 1% em outubro deste ano, a segunda de mais 1% em outubro do próximo ano (em 2025) e a última parcela de 1% em outubro de 2026.

“Esse nosso compromisso se estende também a nossos estudantes e suas famílias, vendo com preocupação uma paralisação neste momento, comprometendo o calendário escolar e, principalmente, a aprendizagem dos nossos estudantes”, destaca o documento.

O secretário mostra que o governo do Estado precisa se manter no limite prudencial, de despesas com a folha de pagamento, exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal, que já está excedendo com os atuais 47% da receita corrente líquida. É preciso voltar ao limite, e, então, como frisa o secretário Aberson Carvalho, o governo fica vetado de conceder qualquer aumento neste momento.

“Este governo foi o que garantiu os maiores reajustes da história da Educação: foram 33.25% em 2022 e em 2023, 14.95% e mais 20.32%, tanto para os professores quanto para servidores do quadro administrativo”, ressalta.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (Sinteac) pretende realizar uma assembleia geral nessa próxima quarta-feira (dia 07) em frente ao Palácio Rio Branco para deflagrar paralisação por tempo indeterminado. O objetivo da greve seria cobrar a restruturação das tabelas dos professores e funcionários de escola (efetivos) em duas parcelas, com o retorno dos 10% nas referências que foi retirado há quase três anos.

O governo já concedeu 7% dessa reivindicação e a discussão é sobre os 3% restantes. O governo quer pagar em três parcelas anuais de 1% e o sindicato quer em duas.

O governo do Estado projeta uma despesa com a folha de pagamento dos servidores da educação no próximo em R$1.564.502.872,00, e este ano de R$1.436.355.643,44, com os servidores da ativa e inativos. A despesa fixa com o pagamento da folha, do 13º salário dos servidores efetivos e temporários, férias, encargos sociais, vantagens e gratificações devidas, pagamento do prêmio da VDP e as despesas de custeio e manutenção da pasta, foi estimada em R$1.680.958.653, 29.

A Tribuna

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