Após 30 anos, irmãs gêmeas terão o nome do pai biológico na certidão

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O amor em dose dupla marca a história das gêmeas Carina e Camila e de seu pai, Adalcimar. Ao saberem pela televisão sobre o Programa “Meu Pai Tem Nome”, viram nele a oportunidade de realizar um sonho de infância: ter o nome do pai biológico em suas certidões de nascimento.

Compartilhando não apenas sonhos, mas também a expectativa de ver o nome do pai reconhecido oficialmente, as gêmeas, que sempre tiveram uma convivência próxima e uma forte ligação com o pai, deram entrada na ação de reconhecimento de paternidade durante o evento.

“É muito importante para nós ter o nome do nosso pai biológico na certidão. Fomos registradas por outra pessoa, mas ele sempre esteve presente e sempre quis regularizar essa situação. Hoje, finalmente, demos início ao processo para garantir esse direito”, conta Carina Souza.

Bastante emocionado, Adalcimar explica que, ao longo desses trinta anos desde o nascimento das filhas, sempre procurou regularizar a situação. Durante o programa, ele pôde finalmente dar entrada no processo. “Quero agradecer a todos que nos atenderam. Hoje, saímos daqui com a esperança no coração de que o desejo de 30 anos será finalmente realizado. Estou muito feliz”, disse o produtor rural.

O programa nacional “Meu Pai Tem Nome” de iniciativa do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege) com atuação conjunta das Defensorias Públicas estaduais, visa oferecer assistência jurídica gratuita para garantir o direito ao reconhecimento de paternidade ou maternidade para crianças, adolescentes, jovens, adultos e pessoas idosas. O objetivo principal é assegurar que todas e todos tenham pai e mãe, sejam biológicos ou socioafetivos, registrados em sua certidão de nascimento/casamento, promovendo o reconhecimento legal e afetivo dessa relação.

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