Em uma reviravolta no sistema judiciário, Aldemir Silva da Costa, conhecido como “D 14”, e Eliton Oliveira de Lima, recentemente foram absolvidos de acusações de assassinato pelo Tribunal do Júri Popular. O julgamento ocorreu nesta segunda-feira (19), mas, apesar da decisão favorável, os dois continuam sob custódia devido a outras condenações.
Os réus eram acusados de participar do homicídio de Thailon Rocha Borges, ocorrido em 14 de outubro de 2018, na cela 15 do pavilhão “D” do presídio Francisco de Oliveira Conde. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Aldemir e Eliton, juntamente com outros dois presos, estariam envolvidos no assassinato e na tentativa de destruir provas. A acusação alegava que, após a morte de Thailon, os réus teriam escondido a corda utilizada no crime e limpado a cena.
No entanto, o conselho de sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri concluiu que as evidências apresentadas não eram suficientes para sustentar a condenação dos réus. A decisão indicou que os acusados teriam sido forçados a admitir a autoria do crime sem provas concretas. A absolvição dos réus foi baseada na insuficiência de provas para comprovar a sua participação no assassinato.
O MPAC ainda não se manifestou oficialmente sobre a possibilidade de recorrer da decisão ou solicitar um novo julgamento. Enquanto isso, Aldemir e Eliton permanecem no sistema penitenciário cumprindo penas por outros crimes.