Após críticas ao governo feitas na sessão de terça-feira (27) na Assembleia Legislativa do Acre, o titular da pasta da Secretaria Estadual de Educação (SEE), Aberson Carvalho, negou, em entrevista à Folha do Acre, que a contratação da empresa de monitoramento eletrônico possa resultar na demissão de vigilantes e afirmou que ao contrário do que argumenta a oposição, a vigilância armada nas 320 escolas custaria mais caro aos cofres públicos.
Aberson Carvalho afirmou que há desinformação sobre a contratação da empresa Teltex Tecnologia e frisou que a tecnologia irá complementar o trabalho dos vigilantes.
“Não existe a troca de contratos, existe a complementação das ações. Ou seja, todos os contratos são essenciais para a segurança das nossas autoridades que são estudantes e nossos servidores”, frisou.
Sobre o valor da contratação, o secretário afirma que a gestão tem se baseado no princípio da economicidade.
“A empresa de vigilância armada se fosse colocada em todas as 320 unidades escolares sairia por R$ 94 milhões. Porém o projeto de vigilância em monitoração é para abranger a parte externa. Visa controle de fluxo com reconhecimento facial e dará suporte à vigilância. A empresa terá à disposição um centro de controle regional, que possibilitará maior agilidade nas intervenções atípicas. Hoje o estado tem contrato de vigilância armada com 2 empresas, sendo que são atendidos 89 unidades da SEE em todo estado com postos de 24h, por um valor de R$ 25 milhões ano”, diz.
Sobre a legalidade da licitação, Aberson Carvalho, diz que o pregão eletrônico ocorreu respeitando cuidadosamente os ritos do processo licitatório que incluem a abertura do certame que pode ser disputado por empresas de todo o país, como determina a legislação.