Os policiais militares Cleonizio Marques Vilas Boas e Gleyson Costa de Souza, acusados pelo assassinato da enfermeira Géssica Melo, continuarão detidos e devem ser julgados por júri popular ainda este ano. Géssica foi morta com tiros de rifle após uma perseguição policial na BR-317, em dezembro do ano passado.
A decisão foi tomada pela juíza Zenair Ferreira Beno, plantonista da Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, no último domingo (1º), que negou o pedido da defesa para que os militares voltassem à prisão domiciliar.
A juíza também acolheu a solicitação do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) para retirar o sigilo do processo, considerando o interesse público do caso para a sociedade acreana. A defesa dos militares tem agora dez dias para apresentar seus argumentos.
O processo avança para a conclusão dos autos e o estabelecimento do prazo para a audiência de instrução, que determinará se os acusados serão julgados pelo Tribunal do Júri. Caso confirmado, o julgamento deve ocorrer ainda este ano.
O Acre Agora