Polícia investiga vazamento de vídeos íntimos no Acre: ‘Não sabia que estava sendo gravado’, diz advogado

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Desde a última terça-feira (23), a população do Acre é surpreendida com o vazamento de vídeos de um professor de 31 anos de Rio Branco tendo relações sexuais. Com a exposição das imagens, que configura crime, o Ministério Público Estadual (MP-AC) requisitou que a Polícia Civil instaure um inquérito para investigar o caso.

A reportagem conversou com o advogado Felipe Valente, que defende o professor, e foi informado que foram registrados três boletins de ocorrência: um por vazamento indevido de imagens íntimas, outro por uso indevido da imagem por um site de notícias e outro por estarem se passando por ele para venderem os vídeos.

Ainda segundo o advogado, o professor não sabia que estava sendo gravado e também não sabe quem divulgou os vídeos. Valente, contudo, não soube explicar como os vídeos podem ter sido gravados sem o conhecimento do cliente já que ele é única pessoa que aparece em todas as imagens e em lugares diferentes.

“Ele está abalado, recebendo ameaças, com muita medo de sair de casa. Os familiares dele estão temendo pela vida dele e procurou ajuda psicológica”, acrescentou.

Ainda segundo a defesa, o cliente alega que não vazaria esse tipo de material íntimo por ser uma pessoa conhecida na capital acreana. “Ele ainda não sabe quem vazou o vídeo, está procurando quem foi o autor desta atrocidade. Ele não sabia que estava sendo gravado, nenhum dos vídeos”, afirmou.

Os vídeos viralizaram nas redes sociais e foram compartilhados diversas vezes em grupos de mensagens. O primeiro a vazar mostrava um presbítero casado da Igreja Assembleia de Deus na cama com o professor. A igreja informou que afastou a vítima das funções e presta apoio psicológico para ele e a família.

A partir desta gravação, outros vídeos íntimos, sempre com o professor, começaram a repercutir na internet. O advogado relatou também que o cliente pediu afastamento do trabalho.

Informações G1

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