Nesta quarta-feira, 31 de julho, o Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed) deflagrou uma greve que afeta diretamente as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais em todo o estado. A mobilização, decidida em assembleia-geral extraordinária na noite de terça-feira, 23, decorre da estagnação nas negociações com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
Os efeitos da greve são visíveis, especialmente na UPA Franco Silva, localizada na região da Sobral, em Rio Branco. Dos cinco médicos escalados para o turno, apenas dois estão prestando atendimento, enquanto os outros se abstiveram de trabalhar. O atendimento está sendo limitado a urgências e emergências, o que tem gerado desconforto entre os pacientes.
Segundo os grevistas, a greve não busca um aumento salarial, mas sim a regularização de pagamentos pendentes, melhorias nas condições de trabalho, mais segurança e uma proposta clara para o Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR). Além disso, todos os plantões extras foram suspensos, conforme decidido pela categoria.