Será realizada nesta quarta-feira, 3, às 14h30 uma nova Assembleia para decidir sobre o fim da greve dos professores na UFAC. O Comando Local de Greve avaliou como intransigente a postura da reitoria da instituição em não assinar o termo de acordo com a pauta local.
Em Rio Branco, a Assembleia dos docentes será realizada na sede da Adufac, no Campus da Ufac. Em Cruzeiro do Sul, será no projeto Rondon.
Segundo a nota divulgada nas redes sociais, o encaminhamento da nova assembleia teve como pauta a aprovação dos princípios a serem defendidos pelo sindicato no momento da reprogramação do calendário acadêmico junto ao Conselho Universitário e o término da greve docente na Ufac, conduzida pelo Comando Local de Greve Docente (CLGD) – Adufac.
A seguir, a nota:
Após histórica Assembleia de Greve em defesa da liberdade sindical e de princípios para a retomada das atividades docentes, o Comando Local de Greve Docente (CLGD) convoca todas as professoras e os professores para nova Assembleia de Greve para esta quarta-feira, dia 3 de julho, a partir das 14:30, data pactuada pelo Comando Nacional de Greve com o Governo Federal para aprovar a saída da greve em todo o país.
A Assembleia de Greve contou com a participação do Presidente do Andes – Sindicato Nacional, Gustavo Seferian, enfatizando a necessidade de fazermos a defesa da Adufac contra os ataques antissindicais e antigrevistas da reitoria da Ufac, cujas repercussões alcançam o âmbito nacional.
O CLGD encaminhou pela convocação de nova assembleia tendo como pauta a aprovação dos princípios a serem defendidos pelo sindicato no momento da reprogramação do calendário acadêmico junto ao Conselho Universitário e o término da greve docente na Ufac, conduzida pelo CLGD – Adufac.
Durante a assembleia desta terça-feira, o CLGD – Adufac e diversas pessoas presentes avaliaram que a intransigência, a postura inflexível, o espírito antidemocrático por parte da reitoria da Ufac em não assinar o termo de acordo da pauta local e, igualmente, em promover ataques à organização sindical representam um duro golpe contra a democracia interna na Ufac, duramente conquistada desde o início dos anos 1980.
A comunidade acadêmica não pode ficar refém das posturas intransigentes da reitoria da Ufac.
A vitória já é nossa.