Os servidores do IBGE estão em negociação com o Governo desde o início do ano, e apresentam-se insatisfeitos com a lentidão e as propostas apresentadas pelo Ministério da Gestão e Inovação. Na última assembleia, promovida pelo Núcleo do Sindicato Local, foi aprovado o estado de greve e se encaminha para a paralisação no dia 1 de julho.
Os trabalhadores do IBGE reivindicam: melhores condições orçamentárias para que o IBGE possa realizar o seu trabalho com melhor eficiência e qualidade, remuneração aos seus trabalhadores efetivos equivalente aos órgãos reconhecidos como essenciais ao planejamento do Estado, como o Banco Central e o Ipea, e salários dignos aos seus funcionários temporários.
Em uma reunião de negociação realizada no dia 28/05, na véspera do aniversário de 88 anos do IBGE, o Ministério de Gestão e Inovação apresentou uma contraproposta, em relação aos pedidos protocolados, segundo o sindicato, a contraproposta do governo ignora toda uma discussão construída ao longo dos últimos 10 anos, oferecendo um reajuste salarial de 9% em 2025 e 3,5% em 2026.
Depois de meses de espera desde a última negociação, a contraproposta do governo apresenta erros e explicações inacabadas, na qual já foram solicitadas esclarecimentos formais e aguarda a urgente resposta e ratificação.
É necessário o reconhecimento do IBGE como indispensável na formulação do estado brasileiro, sendo indispensável que o órgão seja dotado de orçamento suficiente às suas finalidades, e cabendo aos seus trabalhadores, efetivos ativos e aposentados, bem como os temporários, a valorização condizente para o trabalhador.