Policial é ouvido em audiência por acusações de homofobia e ameaças ao promotor Tales

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Na manhã desta quinta-feira (20), numa das salas da 1ª Vara Criminal da Cidade da Justiça em Rio Branco, João Rodolfo Cunha de Souza, agente de polícia civil, está sendo ouvido em uma audiência crucial. Ele enfrenta acusações graves de homofobia e de ameaçar de morte o promotor de Justiça Tales Tranin.

A audiência, que já está na fase de instrução e julgamento, inclui a oitiva das testemunhas tanto da acusação quanto da defesa, além do próprio promotor vítima dos supostos crimes. Após essa etapa, João Rodolfo será interrogado, marcando o início do prazo para as alegações finais das partes, momento em que será definida a data do julgamento.

O agente de polícia civil está sob custódia desde o último dia 9, quando teve sua prisão preventiva confirmada durante uma audiência de custódia realizada no dia 10. A decisão foi baseada na investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que apontou João Rodolfo como autor das ameaças contra o promotor titular da Vara de Execuções Penais.

Antes dos recentes eventos, o policial estava lotado na segunda regional. Na semana passada, ele teve um pedido de habeas corpus negado em liminar. A defesa de João Rodolfo planeja solicitar o relaxamento da prisão preventiva ao término da audiência de hoje.

Este caso tem despertado grande atenção na comunidade jurídica local, dada a seriedade das acusações e a natureza sensível dos crimes envolvidos. A expectativa é de que o desdobramento desta audiência defina os próximos passos no processo judicial que envolve o agente de segurança pública.

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