Mais de 100 bairros de Rio Branco correm risco de ficar sem água devido seca severa

A cidade de Rio Branco enfrenta uma grave ameaça de escassez hídrica, com mais de 100 bairros em risco devido à previsão de uma seca severa para 2024. A informação foi confirmada pelo tenente-coronel Cláudio Falcão, diretor de administração de Desastres da Defesa Civil. No último final de semana, o nível das águas chegou a apenas 1,98 metros, aproximando-se perigosamente da marca histórica registrada em outubro de 2022. Se essa tendência continuar, o recorde poderá ser quebrado entre os dias 3 e 29 de agosto, com os piores níveis de água esperados para setembro, mês que historicamente registra os menores volumes, conforme explicou o coronel.

Devido à previsão de uma seca recorde, a Prefeitura de Rio Branco já planeja decretar estado de emergência nas próximas semanas, conforme antecipado por Falcão ao ContilNet no mês passado. “Esse plano já está em execução e essas comunidades já estão sendo atendidas, mas nós estamos no início do planejamento. O Plano de Contingência em relação à seca já está pronto”, explicou Falcão.

A seca e o calor extremo também trazem consigo um aumento nas queimadas, o que agrava os problemas de saúde pública e causa prejuízos à economia rural, afetando as produções agrícolas e provocando desabastecimento de água na capital do Acre. “Vamos ter problemas de saúde, vamos mexer na economia rural, pois vai prejudicar as produções, além de uma série de situações, como também o desabastecimento de água em Rio Branco. A previsão é que vamos passar por uma situação complicada nos próximos meses”, alertou o tenente-coronel.

Falcão destacou ainda que a Defesa Civil já está se preparando para atender as comunidades rurais e ribeirinhas afetadas pela seca do rio. “Esse plano já está em execução e essas comunidades já estão sendo atendidas, mas nós estamos no início do planejamento. O Plano de Contingência em relação à seca já está pronto”, afirmou.

A situação exige uma resposta rápida e coordenada das autoridades para mitigar os impactos da seca prevista, garantindo o suporte necessário às áreas mais vulneráveis e mantendo a população informada sobre as medidas emergenciais a serem adotadas.