Jarude coloca Projeto Cuidar à disposição para agilizar início de castrações no Centro de Zoonoses

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O deputado estadual Emerson Jarude (NOVO) visitou, na manhã desta sexta-feira (7), o Centro de Controle de Zoonoses do município de Rio Branco para verificar de perto o funcionamento local.

Tendo como papel fundamental impedir a propagação de doenças como raiva, leptospirose e toxoplasmose, o Centro é responsável, pela vacinação antirrábica, mas acaba funcionando também como abrigo.
Atualmente o local tem mais de 100 animais que foram resgatados em situações e maus tratos ou que foram abandonados e estão disponíveis para adoção. Em conversa com Jarude, o gerente de departamento do Centro, Hebert Oliveira, explicou que o local se prepara também para iniciar as cirurgias de castração e aguarda a chegada de alguns materiais do centro cirúrgico.
“Hoje a gente estuda iniciar os atendimentos a partir do banco de dados que já temos com as pessoas que estão nas áreas atingidas pelas enchentes, que são pessoas atendidas por nós todos os anos e de baixa renda, mas ainda precisamos encontrar uma solução para exames de hemograma que é preciso ser feito antes castração”, pontuou.

Para agilizar esse importante passo no controle de natalidade dos animais de rua, o deputado propôs disponibilizar a estrutura do Projeto Cuidar e a parceria atual com a clínica veterinária da Universidade Federal do Acre para suprir a demanda informada por Hebert.

“A gente pode disponibilizar o Projeto Cuidar, que já tem uma estrutura de banco de dados de pessoas de baixa renda, cuidadores independentes e associações que vai facilitar para vocês terem a devida triagem para o atendimento, além disso, o projeto também pode ser ponte com a Ufac para realização dos exames de pré-castração, assim o centro de Zoonoses só vai precisar se preocupar com os atendimentos”.

A oferta foi comemorada pelo gerente do DCZ, mas precisa ser validada pela Prefeitura. O deputado parabenizou Hebert por conseguir fazer com que o DCZ funcione de forma eficiente apesar das poucas políticas públicas voltadas para a proteção dos animais que existem no âmbito do município.

“Infelizmente ainda não estamos nem perto de termos uma gestão que dê a devida importância à causa animal, mas quero reconhecer o trabalho que vocês fazem aqui e o esforço que dedicam ao funcionamento desse espaço. Temos buscado fazer a nossa parte destinando emendas, mas isso é insuficiente, o que a gente precisa mesmo é avançar e entender que ao investir em atendimentos, especialmente no controle de natalidade, resulta em menos animais abandonados em nossas ruas, que significa prevenir surtos de raiva, leptospirose, outras doenças, e ainda a infestações por pulgas e carrapatos”, pontuou Jarude.

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