Inconformado por não voltar ao comando do Iapen, Arlenilson Cunha questiona nomeação de delegado para o cargo de presidente

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O deputado Arlenilson Cunha (PL), desde que perdeu o comando do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) em agosto do ano passado, quando Glauber Feitoza – sua indicação para o cargo – foi exonerado da função de presidente da autarquia após uma série de ‘barbeiragem’ administrativa, Cunha tem tentado de todas as formas emplacar alguém ligado a seu grupo político para o comandar novamente aquele instituto. Inclusive, o deputado foi um dos que mais defendeu a destituição do policial penal Alexandre Nascimento do comando do Iapen.

Durante a sessão ordinária desta terça-feira, 4, na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), Arlenilson demonstrou total descontentamento com a nomeação interina do delegado Marcos Frank ao comando do Iapen, após a exoneração de Alexandre Nascimento na última quarta-feira, 29 de maio. Arlenilson questionou o fato de um delegado de polícia assumir um cargo que deveria, segundo ele, por lei, ser assumido por um policial penal de carreira.

“Não tenho nada contra o delegado, pelo contrário. O delegado é profissional de nível elevado. Nada contra a pessoa delegado. Será que não temos nenhum policial penal, no universo de 1.208? Será que não temos um policial penal qualificado? Com todo respeito ao delegado, quem conhece o sistema é quem está lá. É eles que estão lá. Criou-se uma cortina: ‘é questão política’”, disse.

Tentando disfarçar a insatisfação, ou porque não dizer a frustração de não ter alguém de seu grupo político de volta ao comando da autarquia, o parlamentar defendeu que não precisaria ser alguém ligado ao seu grupo, mas que fosse algum policial penal de carreira. Cunha ainda considerou a atitude tomada pelo governador Gladson Cameli como uma dura resposta aos policiais penais.

“Eu não estou pedindo, não precisa ser ligado ao Arlenilson. O governador tem livre escolha para escolher quem ele quiser. Mas eu não posso deixar aqui de me manifestar. Essa nomeação, pra mim, é uma resposta muito negativa, aos policiais penais, que já trabalham no limite. Foi uma resposta dura aos colegas policiais”. – disparou Arlenilson, que além de deputado, também é policial penal.

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