Feto abortado por menina de 13 anos estava sendo devorado por urubus

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Uma jovem de apenas 13 anos deu entrada no hospital de Porto Walter com complicações, possivelmente decorrentes de um aborto caseiro e ilegal. Segundo informações, o pedido de realização do aborto teria sido feito por um parceiro, um pré-candidato que nega as acusações feitas pela vítima em um boletim de ocorrência.

Relembre o caso

No dia 1º de junho, uma descoberta deixou o município de Porto Walter abalado. Um bebê natimorto, em estado de decomposição, foi encontrado no quintal de uma residência no Bairro da Portelinha. O corpo, pesando 525 gramas e medindo mais de 30 centímetros, correspondia a uma gestação de aproximadamente seis meses. A enfermeira Jamila Ferreira da Silva, da Vigilância Epidemiológica, informou que o feto apresentava desenvolvimento parcial dos membros e do crânio, sem sinais da placenta no local, indicando um possível risco de hemorragia para a mãe.

Um taxista encontrou o corpo sendo devorado por cães, o que levou à Polícia Civil a iniciar investigações.

Consequências

Após ser internada, a adolescente foi levada para casa por familiares, que assinaram um termo de responsabilidade. Embora o TFD tivesse sido acionado para transferir a menor para Cruzeiro do Sul para tratamentos adequados, os responsáveis decidiram não seguir com o procedimento. Um juiz responsável pelo caso ordenou a exumação do corpo do feto para realização de exame de DNA.

O aborto é crime no Brasil, especialmente considerando o avançado estágio de desenvolvimento do feto e a vulnerabilidade da menor envolvida. O homem adulto pode enfrentar consequências legais por sua suposta participação no caso. Este triste episódio expõe a vulnerabilidade de menores a abusos, e agora a adolescente e sua família lidam com as consequências desse trágico evento, enquanto as autoridades buscam esclarecer os fatos e garantir justiça para a vítima e o bebê natimorto.

Informações Juruá Online

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