A cúpula do PSD do Acre enfrenta um momento de turbulência devido à falta de consenso sobre a liderança na Assembleia Legislativa. O embate envolve o senador Sérgio Petecão, presidente estadual da sigla, e os deputados Pablo Bregense e Eduardo Ribeiro, após a destituição de Bregense da liderança do partido por apoiar a reeleição do senador Márcio Bittar (UB) em 2026.
Segundo o regimento interno da Assembleia, o PSD tem um prazo de 15 dias para indicar um novo líder. Caso não o faça, a liderança seria automaticamente transferida para o parlamentar mais antigo, que, no caso, seria Eduardo Ribeiro. No entanto, Petecão contesta essa interpretação, argumentando que Ribeiro não pode assumir devido à sua posição na Mesa Diretora.
“Esse assunto morreu pra mim. Deputado é autoridade e eu não posso ficar batendo boca. Eu confio tanto nos nossos deputados que dei legendas a eles. Hoje a liderança do PSD está vaga e ainda não decidimos sobre o assunto ainda. Ele [Ribeiro] não pode assumir a liderança por está na Mesa Diretora. Fui deputado por 4 mandatos, não tem como eles me ensinarem”, afirmou Petecão.
Por outro lado, Eduardo Ribeiro sustenta que, conforme o regimento interno, ele deveria ser automaticamente indicado caso o partido não se manifeste dentro do prazo estipulado. “Não existe dúvida nesse assunto. Somos apenas dois deputados. Se um é destituído, automaticamente o outro é indicado. Mas vou esperar o prazo, que deve terminar até o fim deste mês”, declarou Ribeiro.
Diante do impasse, fica a incerteza se a questão será judicializada, com Petecão evitando comentar sobre essa possibilidade. A situação continua a evoluir enquanto o PSD busca resolver internamente a disputa pela liderança na Assembleia Legislativa do Acre.a
