Antônio Djan Melo, advogado, foi sentenciado a três anos de prisão após ser considerado culpado pelo atropelamento de três motociclistas na Avenida Getúlio Vargas, em Rio Branco, em janeiro de 2021. O incidente resultou em ferimentos graves para duas das vítimas e lesões leves para outra.
Na ocasião do acidente, Melo foi detido com claros sinais de embriaguez e se recusou a realizar o teste do bafômetro. Ele defendeu-se dizendo que não estava embriagado, mas sob efeito de medicamentos para depressão, o que teria causado um apagão e a consequente falta de memória sobre o ocorrido. No entanto, a juíza Ana Paula Saboya considerou que o registro dos policiais no auto de infração de trânsito comprovava a incapacidade de Melo para dirigir naquela noite. A sentença afirmou: “Restou comprovado que o réu havia ingerido bebida alcoólica, estava conduzindo veículo automotor e colidiu com as vítimas, causando as lesões constantes nos autos”.
Além da pena de três anos e seis meses de reclusão, Melo foi condenado a pagar indenizações de R$ 15 mil a duas das vítimas e R$ 7 mil à terceira.
A magistrada também levou em conta os antecedentes de Melo, que já havia sido preso em março de 2020 por outro acidente envolvendo um motociclista, também sob suspeita de embriaguez e recusa ao teste do bafômetro.