Bittar responda Silas Malafaia e afirma que pastor usa “patrulha ideológica”

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Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realiza sabatina de embaixadores indicados para Catar e Grécia. Em destaque, senador Marcio Bittar (MDB-AC). Foto: Pedro França/Agência Senado

No centro de um intenso debate político, o senador Márcio Bittar (MDB-AC) e o pastor evangélico Silas Malafaia estão em desacordo público sobre a regulamentação dos cassinos e jogos de azar no Brasil. A discussão foi acirrada após Bittar não comparecer à votação do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o que gerou críticas contundentes por parte de Malafaia.

Silas Malafaia, conhecido por suas posições conservadoras e alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro, expressou sua indignação com a ausência de Bittar, argumentando que sua falta possibilitou que o suplente votasse a favor da proposta. “É um absurdo, o cara também não compareceu para o suplente votar”, declarou Malafaia, enfatizando a importância da presença dos parlamentares em momentos decisivos como este.

Por outro lado, Márcio Bittar defendeu sua ausência e criticou Malafaia por utilizar, segundo ele, “patrulha ideológica” comuns à esquerda política. O senador argumentou que a votação final ocorrerá no plenário do Senado, onde ele pretende reafirmar sua posição contrária à regulamentação dos jogos de azar.

“Eu acho apenas que no Brasil, as facções criminosas acabarão tomando conta desses jogos, como já tomou conta de parte da economia brasileira e parte do território nacional, porque o estado já não controla mais. As facções são quem comandam. Eu acho que ter votado ou não na CCJ, eu não pude votar, não alterou o resultado final. E a parada vai ser resolvida mesmo é no plenário, aonde eu vou reafirmar a minha posição. Eu acho, apenas, que o pastor Silas Malafaia, que merece meu respeito até pelas posições com o presidente Bolsonaro, exagerou na patrulha ideológica. Eu achava que a patrulha ideológica é uma arma apenas da esquerda. Eu penso que ela não nos aproxima”, comentou Bittar.

A proposta de regulamentação dos jogos de azar no país tem gerado opiniões divergentes entre os parlamentares, com alguns defendendo os benefícios econômicos e outros preocupados com os impactos sociais e de segurança pública. A discussão está longe de ser encerrada e promete ser um tema central nas próximas sessões do Senado.

Aguarda-se agora a próxima movimentação dos senadores e o desenrolar dos acontecimentos, que prometem continuar gerando polêmica e dividindo opiniões na esfera política nacional.

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