Nesta sexta-feira (17), a universidade foi palco de uma manifestação significativa, onde estudantes e docentes se uniram para protestar veementemente contra o assédio sexual dentro da instituição. Segundo manifestantes, a proposta, aprovada em assembleia de greve, reflete não apenas uma ação pontual, mas sim um clamor coletivo por medidas concretas e urgente.
A docente e grevista Raquel Ishi comentou sobre o ato afirmando que: “O objetivo principal é nos posicionarmos contra o assédio sexual no interior da instituição e cobrar. Cobrar dessa administração superior que quebre o silêncio, a respeito dos inúmeros e incontáveis processos de assédio sexual no interior da universidade, em todos os níveis da formação. E também cobrar que se tenha uma apuração celere e um protocolo específico para atendimento às vítimas de assédio sexual”.
O cerne da manifestação foi a demanda por uma postura enérgica da administração superior, rompendo o silêncio que envolve os inúmeros casos de assédio sexual que assolam todos os níveis da academia. Os participantes do protesto enfatizaram a necessidade premente de uma investigação transparente e imparcial, assim como a implementação de um protocolo de apoio específico para as vítimas de assédio.
O clima durante o ato foi de passividade com os manifestantes destacando a importância de se criar um ambiente seguro e acolhedor para todos os membros da comunidade universitária. Além disso, houve espaço para discursos que ressaltaram a urgência de se combater não apenas o assédio em si, mas também a cultura que o perpetua.