Pai de empresária morta em queda de avião desabafa: ‘Não foi acidente. Foi um assassinato’

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Um clima de indignação paira sobre Manoel Urbano após a queda fatal do Cessna Skylane 182 PT-JUN, que tirou a vida de Suanne Camelo Chaves, 30 anos, e do comerciante peruano Sidney Estuardo Hoyle Vega. O pai de Suanne, Francisco Ferreira Chaves, expressou sua frustração com a suposta lentidão das autoridades na investigação do caso, insinuando negligência por parte do proprietário da aeronave.

Francisco, conhecido como Chico Aladia em Santa Rosa do Purus, cidade ligada diretamente ao destino do fatídico voo, aponta o dedo para um indivíduo conhecido como Toninho, alegando que ele sobrecarregava o avião com passageiros e carga além dos limites seguros; “Era passageiro demais e carga demais sem termos nenhuma noção se aquilo ia mesmo voar ou se tinha alguém a quem poderíamos denunciar, tamanha a falta de respeito” afirmou Chico Aladia. Segundo relatos, o avião voava com excesso de peso e estava com o certificado de aeronavegabilidade cancelado, evidenciando uma possível manutenção duvidosa. “Não foi um acidente. Foi um assassinato. Minha filha e o Hoyle foram assassinados pelo proprietário do avião, que sabia das suas limitações de peso, mas sempre foi irresponsável a cada voo que fazia” afirmou o pai.

Apesar do registro oficial apontar Samuel Castro Silva como o proprietário e operador da aeronave, nenhum conhecimento sobre ele foi encontrado na região afetada pelo acidente. Além disso, o avião não possuía permissão para operar como táxi aéreo, levantando questões sobre a legalidade da operação.

As investigações, agora nas mãos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Anac, buscam esclarecer as circunstâncias que levaram à tragédia. No entanto, é importante ressaltar que tais investigações têm caráter educacional, visando prevenir futuros acidentes, e não são destinadas a atribuir culpa ou servir como prova judicial.

Enquanto as famílias das vítimas aguardam respostas, o sentimento de luto e revolta permeia a comunidade, que clama por justiça e segurança no transporte aéreo.

 

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