De acordo com um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), baseado em dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o Acre deverá encerrar o ano de 2024 com um déficit de R$ 47 milhões nas contas públicas. O levantamento aponta que o déficit total de todos os estados brasileiros poderá chegar a R$ 29,3 bilhões.
A Firjan estima que apenas quatro das 27 unidades federativas do país conseguirão fechar o ano com um superávit: Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso e São Paulo. Nos demais estados, a receita não deve ser suficiente para cobrir as despesas públicas.
Apesar de significativo, o déficit do Acre o coloca na 21ª posição entre os estados com maiores déficits. O Rio de Janeiro lidera a lista com uma perda estimada de R$ 10,3 bilhões, seguido por Minas Gerais, com R$ 4,2 bilhões, e Ceará, com R$ 3,9 bilhões.
O Acre está à frente apenas de Alagoas, com um déficit de R$ 33 milhões, e Rondônia, com uma perda estimada de R$ 2 milhões.
O estudo também revela que diversos estados estão aumentando a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para recompor suas receitas. Dezoito unidades federativas, incluindo o Acre, já elevaram a alíquota em comparação com 2022.
Outra medida considerada pelos estados é o auxílio do governo federal. No entanto, a Firjan critica essa abordagem, argumentando que a busca pela ajuda da União tem sido um atalho para evitar reformas necessárias que garantam a sustentabilidade das contas estaduais.